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What drove seven 30-something women to learn how to code
Leia a história de sete mulheres e os motivos que as levaram querer aprender a programar
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A sexta turma do Le Wagon em Lisboa (Batch 122) foi a que teve o maior percentual de mulheres: 40%
Enquanto estamos tentando entender o que trouxe até nossa escola tantas mulheres, pensamos em compartilhar algumas de suas histórias incríveis não apenas para celebrar o Dia Internacional da Mulher, mas também para inspirar outras mulheres que vivem momentos semelhantes e compartilham do desejo de aprender a programar.
Então, conheçam as mulheres do batch 122!
Por que aprender a programar?
Joana: Na minha opinião, programação é a nova linguagem universal que será usada em quase todo lugar e, em um futuro muito próximo, todo mundo terá que usar um pouco dela no trabalho.
Carly: Como economista, eu usava um software de análise estatística que tinha sua própria pseudo-linguagem e, depois de 10 anos mexendo com ele, percebi que a parte que eu mais gostava era a resolução de problemas. Isso, combinado à "alfabetização digital" será importantíssimo no futuro, então este era um caminho óbvio para mim.
Irina: Eu buscava uma boa carreira que permitisse continuar aprimorando minhas abilidades diariamente e, eventualmente, me permitisse trabalhar remotamente de qualquer lugar do mundo. Eu sou uma viajante de coração, e a ideia de trabalhar de qualquer lugar do mundo me dá liberdade.
Marta: Eu queria complementar meu perfil de negócios com habilidades mais tecnológicas, que me permitisse atacar desafios técnicos sem me sentir limitada.
Olya: Eu penso que programar é uma habilidade muito essencial para se ter – tão importante quanto ler ou escrever – muitas soluções a problemas do dia-a-dia vêm do mundo digital e saber programar pode empoderar qualquer pessoa para contribuir.
Maura: Eu decidi aprender a programar por causa do tanto que nossa sociedade está se tornando tecnologicamente avançada.
Mariana: Tantaz razões... • Poder contruir meus próprios projetos tecnológicos, desenvolver minhas ideias de negócio sem depender de ninguém. • Ter as habilidades ténicas que me permitam conseguir trabalhos de freelancer e me dêem a liberdade de trabalhar de qualquer lugar • Porque o mundo está ficando cada vez mais tecnológico e eu quero estar em dia com essa tendência • Preencher meu desejo de estar constantemente aprendendo algo novo
Onde você se vê em 5 ou 10 anos?
Carly: Tocando minha (minhas!) empresas enquanto viajo pelo mundo adotando cães abandonados!
Joana: Trabalhando como desenvolvedora web em lugares onde possa crescer profissionalmente, trabalhando remotamente e com um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Irina: Oh jeez, honestamente não sei! Minha vida muda muito! Eu espero estar casada e ter uma boa carreira, mas quem sabe? Nunca fui a pessoa mais organizada... espero o melho para mim, mas também não fico estressada se não atingir a um objetivo em particular. A vida é curta! Trabalhe duro para conseguir e o que almeja mas não fique estressada!
Marta: Eu espero conseguir diminuir a distância entre negócios e desenvolvimento de produto, gerenciando um time de produto, tendo influência na direção que uma empresa toma e tendo impacto no crescimento dos negócios.
Olya: Eu prefiro não estabelecer de antemão nenhum limite e manter a mente aberta, porque se a vida me ensinou uma coisa é que ela pode ser mais interessante do que a gente jamais poderia imaginar.
Maura: Criando produtos bonitos e impactantes como uma desenvolvedora full-stack senior.
Mariana: Trabalhando como desenvolvedora freelancer para poder trabalhar independente de localidade e poder passar os meses de inverno em um país quente e o resto do ano no Alentejo ☺
Como a indústria tech pode ser mais inclusiva para as mulheres?
Carly: O setor de tecnologia pode começar a ser mais inclusivo mostrando às meninas mais jovens que não é só a Sheryl Sandberg que está no setor, mas que também têm mulheres incríveis em todos os tipos de posições: devops, ux/ui, javascript, product owners, etc.
Marta: Eu acho que tudo começa com a Educação, encorajando desde cedo as mulheres a perseguir carreiras em tecnologia já que ainda hoje as mulheres são minoria nas faculdades relacionadas à tecnologia.
Olya: É um assunto bastante complexo para conseguir cobrir em um parágrafo. Bom, pra começar, deveríamos parar de direcionar video games e devices só para os meninos, tornando-os mais propensos a perseguirem carreiras em tecnologia do que as mulheres. Ao mesmo tempo, as mulheres precisam começar a entrar na indústria em maior número, se tornando parte dela, conseguindo as posições de tomada de decisão pois isso vai ajudar a influenciar o setor a partir de dentro.
O que mais te surpreendeu ao começar a estudar programação?
Carly: o quanto eu amei e o quanto eu sou boa nisso ;)
Irina: É muito legal torturar o seu cérebro dessa forma!!! Ter fé que essa maquininha é na verdade uma máquina grande e poderosa que vai crescer e crescer ainda mais quando você já estava quase desistindo! É desafiador, um proesso criativo, é imensamente gratificante e prazeroso quando a gente consegue um breakthrough. E se você encarar o código por tempo suficiente, este breakthrough vai vir. Confie no seu cérebro, pode ser difícil fazer ele pegar no tranco, mas uma vez que você consegue, já está na metade do caminho! Aprender a programar é abraçar seu cérebro em toda sua plenitude de poderes. Se jogue, com certeza vai se surpreender!
Marta: Eu estou curtindo programar pois expande os horizontes para uma nova maneira de pensar sobre produtos e me mostrou muito sobre lógica e aprender uma nova linguagem. Preciso reconhecer que, no começo, eu tinha medo de ser muito complicado e não ser muito pra mim, mas depois das semanas iniciais, comecei a me sentir mais à vontade e percebi que com as ferramentas certas e com foco você realmente chega a desenvolver seus próprios produtos.
Maura: No começo do meu batch, quando vi o programa e o ritmo das aulas, e o fato de que eu não tinha um background técnico, eu realmente pensei que não seria capaz de reter tantas informações em 9 semanas. Mas para minha surpresa, mesmo nesse ritmo intenso, consegui aprender muito nessas nove semanas e hoje sou capaz de criar um app inteiro sozinha. É muito gratificante ver o quão longe eu cheguei – praticamente do zero até programadora júnior.
Qual o aprendizado mais importante até agora para você?
Carly: Quebrar um problema em pedaços menores para simplificar e entender como ataca-lo melhor para obter uma resposta.
Mariana: Confirmar uma vez mais que a gente pode conseguir qualquer coisa se colocarmos nosso coração e nossa cabeça nelas: se temos realmente a intenção de obter sucesso, ele vai acontecer eventualmente – mesmo quando estamos falando de algo aparentemente hermético como o mundo do código e mesmo que isso tome mais tempo do que outras pessoas em volta de nós.
Vocês têm algum conselho para outras pessoas querendo entrar no mundo da tecnologia?
Joana: As pessoas têm que estar cientes que aprender a programar é um processo contínuo e você nunca vai parar de aprender no seu dia-a-dia. Na minha opinião, o melhor meio de se lançar no mundo da tecnologia é escolhendo um curso intensivo com provas de sucesso de seus ex-alunos. Este curso vai te orientar sobre o que fazer para partir do zero e começar a desenvolver por conta própria.
Olya: O único conselho é: comece a fazer! Tem muitos recursos por aí, incluindo gratuitos, que podem te ensinar o básico e te ajudar a enter se programar é realmente onde você quer investir seu tempo. Depois disso: converse com as pessoas que estão na carreira, busque conselhos e ajuda. Pesquise suas opções e vá atrás delas! Eu acredito que você só tem a ganhar, o mundo está cada vez mais digital, a economia muda a cada segundo, entender como tudo isso funciona é uma habilidade importante para se ter, independente do que você decidir fazer com isso.
Maura: Manda ver! Give it a try e você pode perceber que você na verdade foi feita pra isso! Uma boa maneira de comecar é completar a trilha de qualquer linguagem no CodeCademy. Se você gostar de desafios e se você é uma pessoa criativa, programar pode ser gratificante e divertido! Alem disso, a indústria tech não para de crescer. Isso se traduz em alta demanda por programadores em todo lugar! Aprender a programar foi uma das melhores decisões que já tomei em minha vida!
Carly Petracco, Economista Tenho graduação e mestrado em Economia e 10 anos de experiência em Development Economics trabalhando para a ONU, EBRD, World Bank e outras organizações internacionais.
Joana Leão, Engenheira Química Eu me graduei em engenharia química no IST. Trabalhei nos departamentos de P&D e logística em indústrias de alimentação e cosméticos.
Irina Popa, Professora Estudei historia da arte na universidade e depois direito em Londres. Depois trabalhei em diferentes galerias de arte e escritórios de advocacia especializados em música antes de decidir viajar. Tirei o certificado CELTA para dar aulas de inglês, me mudei para Estambul e depois Lisboa para ensinar Inglês.
Marta Keller, Product Manager Eu tenho uma formação dupla em Administração Internacional, fazendo metade de meus estudos na Espanha e a outra metade na Alemanha. Minha experiência profissional também é multi-cultural em tech: (Vodafone, Google e por último no ecossistema de startups de Lisboa) majoritariamente atuando em Business Development, Product e Project Management.
Olya Yeremenko, Empreendedora Eu estudei finanças, trabalhei em uma das 4 grandes firmas da área por alguns anos e depois me juntei a uma ONG. Depois montei uma escola de arte.
Maura Baptista, Gerente Eu tenho 4 anos trabalhando como gerente administrativa em ONGs: World Vison e Italian Cooperation (Moçambique). Depois, mais 6 anos de experiência como gerente geral e fundadora da BaobArt – Fair Trade Organization (Moçambique).
Mariana Marcelino, Communications Officer Eu me formei em jornalismo e comunicação e trabalhei por mais de 10 anos como Communications Officer tanto em Portugal como no Reino Unido. Em 2012, fiz uma pausa na carreira pra ensinar scuba diving no sudeste asiático.